quinta-feira, 7 de maio de 2009

[IHM] - BASES NEURAIS DA MEMORIA HUMANA


Quando tentamos lembrar de algo, como por exemplo, qual foi a última vez que fomos a algum lugar, nosso cérebro processa milhares de informações ao mesmo tempo, aproximadamente 10 bilhões de neurônios são capazes de armazenar informações. Olhando para as estruturas cerebrais envolvidas no armazenamento e recuperação de informação, o cérebro humano é dividido em regiões que diferem anatomicamente e por isso possuem nomes diferentes. Dois hemisférios se destacam: o direito e o esquerdo, cada um composto de quatro lóbulos. A matéria cinza que compõe o cérebro é chamada de córtex cerebral, sendo responsável pelas suas funções mais sofisticadas – processamento de imagem visual, pensamento, linguagem, etc.

      Ao Adquirirmos um novo conhecimento, ocorrem em nosso Cérebro mudanças estruturais e químicas, entretanto, é bem aceita a teoria de que as atividades correntes de pensamento, processos de consciência e memórias imediatas (armazenamento sensorial e MCD) são mediadas por atividades elétricas. O impulso elétrico carregado pelo neurônio viaja do corpo de uma célula para um outro corpo de célula, através do axônio. O local onde o axônio faz contato com o corpo da célula é chamado junção sináptica. Existem dois tipos dessas junções: as excitadoras e as inibitórias. As junções excitadoras tendem a fazer o novo neurônio “disparar”; isto é, responder com seu próprio impulso. As inibitórias tendem a prevenir (impedir) o disparo. No sistema nervoso, um grande número de impulsos chegando a conexões excitadoras pode ser requerido para fazer o corpo da célula “disparar” outro impulso.

A memória de longa duração é representada pela estrutura permanente dos circuitos neurais, que acontece através de um processo chamado consolidação. Como aconteceria a consolidação? Existem duas teorias principais: a primeira explica o processo de consolidação como uma codificação química na estrutura de moléculas de proteína em cada sinapse. Outra teoria explica a consolidação através do crescimento de novas junções sinápticas. Independentemente das teorias (mudança química ou crescimento neural), o resultado é que o efeito acontece nas sinapses.
            

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